segunda-feira, 22 de junho de 2015

ENTENDENDO UM POUCO DO VÍCIO E ALGUMA SAIDAS

Definição e Origem Histórica do Vício


Os primeiros relatos de vício como algo danoso vêm do Oriente e datam do século 16, em livros sobre o uso de ópio. Neles, havia uma vaga concepção de “perda de controle voluntário do hábito”, que mais tarde no Ocidente seria chamada de “abuso”. A ideia do vício como doença é construção do século 19. Antes disso, não existia uma entidade médica que o designasse. Ficar de porre todos os dias, por exemplo, não era visto como enfermidade. No máximo o bebum era alguém mau-caráter ou a quem faltava autocontrole, mas não existia uma palavra para a compulsão pela bebida. Nem por qualquer outra coisa.

O alcoólatra só veio ser chamado assim em 1804, quando Thomas Trotter publicou oEssay Medical, Philosophical and Chemical on Drunkeness, que chamou a atenção mundial para a condição patológica à qual o viciado estava submetido. Pouco tempo depois, houve uma confluência política, cultural e social que fez do vício o que conhecemos hoje: uma condição primária, crônica, com fatores genéticos, psicológicos e ambientais, caracterizada por comportamentos que incluem falta de controle e busca compulsiva e continuada (apesar de danos visíveis) pelo prazer momentâneo; hábito que fere o viciado ou os que com ele convive, a perda do controle sobre o próprio comportamento.
O termo “Adição” (addiction, em inglês) deriva da palavra latina que designava, no Roma antiga, o cidadão livre que fora reduzido à escravidão por dívidas não pagas. A edição atual do DSM (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders) evita o termo pelo estigma que ele traz consigo.

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Qual a causa do vício?

Há fatores de risco, como situação econômica, conflitos familiares, estresse etc. Mas de todas as coisas que eu falar aqui, a que tenho mais certeza é de que um vício não se forma de um único fator, que ele é resultado de uma combinação de elementos.
Há, na camada mais básica, o fator genético envolvido [Glantz, M. & Pickens R.Vulnerability to Drug Abuse. Washington, DC: American Psychological Association]. Estudos comprovam que é mais fácil se tornar viciado quando se tem algum parente próximo que sofra do mesmo mal. Mas pessoas que têm forte história familiar podem não se viciar, portanto, o critério da Genética sozinho não consegue explicar a adição.
Depois se tem o componente psicológico. Freud foi o primeiro a descrever o papel do vício no que ele chamava de “Economia da Libido”, a força vital que nos move, segundo seu pensamento. Para ele, era o caminho mais rápido para obtenção de prazer e afastamento da dor. Em suas palavras,
“O serviço prestado pelos veículos intoxicantes na luta pela felicidade e no afastamento da desgraça é tão altamente apreciado como um benefício, que tanto indivíduos quanto povos lhes concederam um lugar permanente na economia de sua libido”.
O comportamento aditivo ocorre dentro de um contexto social (casa, bairro, comunidade, escola, trabalho) que influencia diretamente no desenvolvimento de problemas com o abuso de substâncias. Pessoas que experimentam preconceito, discriminação ou marginalização devida à cultura, à raça, à identidade sexual ou a outros fatores, como estresse e pressão no trabalho, tendem a encontrar uma saída para lidar com sentimentos de trauma ou isolamento social e acabam caindo na adição.
Há ainda estudos que relacionam transtornos mentais (como depressão e ansiedade) em algum momento da vida com o abuso de substâncias. Mais da metade dos viciados tem problemas mentais associados.
Mas nem tudo está perdido. Há os fatores protetores. Ter um papel na sociedade, laços familiares fortes, metas e sonhos faz com que as chances de se viciar diminuam. Era de se esperar.

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A Interação do Cérebro com o Vício

O cérebro tende a manter aquilo que faz bem, que dá prazer. Pessoas usam álcool e drogas, por exemplo, para se sentir bem. É uma troca rápida de recompensas e isso as faz repetir a dose. Todas as substâncias e comportamentos com poder aditivo estimulam a liberação de dopamina, um neurotransmissor ligado ao prazer, especialmente na via mesolímbica
Coisas diárias como comer, beber ou fazer sexo liberam a tal dopamina. Todas elas têm chances de virar vício, mas há aquelas substâncias que causam um tsunami de dopamina no pobre do cérebro, causando desequilíbrio. Ele, então, desenvolve tolerância a tanta dopamina, o que pede doses maiores e diminui o estoque do neurotransmissor, causa da sensação de abstinência quando não se tem o estímulo que causou o desequilíbrio.
Quando menos se espera, já se está viciado.
A Saída

Todos aqueles que se percebem como viciados são candidatos à cura. Daí a primeira pergunta sempre é “Como eu posso mudar de vida?”. 
Mudança é a chave.
Para alguns, a resposta vem sozinha e de maneira natural; mas para outros, ajuda externa é necessária, porque não existe uma abordagem universal para o tratamento do vício. Infelizmente.
Cada um precisa de ferramentas específicas para lidar e vencer a luta contra o vício. A maneira menos difícil de encontrá-las é identificando o tipo de problema e o que o causou. Depois é só caminhar no sentido inverso. Isso pode requerer ajuda profissional, em alguns casos.
Mas há a boa notícia. É possível se curar sozinho, meu amigo. 
Comece explorando as causas que te fizeram começar o que hoje é um vício, planeje metas para redução da frequência do uso ou hábito. Somada a isso, aqui vai uma dica valiosíssima: não vá direto contra a correnteza, mas nade na diagonal. Ou seja, não mude radicalmente (porque muito possivelmente haverá uma recaída), mas comece com pequenas mudanças e vá avançando até ter o controle.
A Mudança
Ela é mandatória para quem quer se livrar do vício. É normal sentir-se inseguro quanto a isso. Ninguém tem um manual de como mudar. Como dizia CS Lewis, o próprio ir faz o caminho. 
Eu acredito nele. 
Portanto, não siga padrões pré-estabelecidos. Encontre seu próprio caminho, depois siga estas estratégias práticas para a mudança e a manutenção dela:
1. Se você não tem certeza de que vai mudar, não desespere. Anote as vezes que você não conseguir e voltar ao vício e escreva onde você estava, como você estava se sentindo no momento e com quem você estava. Isso vai dar uma clareada sobre a importância do vício em sua vida. Você vai ver que ele não é tão importante assim;
2. Pergunte a amigos ou familiares sobre como eles se sentem em relação ao seu vício;
3. Escreva os prós e contras da mudança em sua vida;
4. Seja sincero consigo mesmo e avalie de modo racional o que você vai precisar para mudar;
5. Pense no que é mais importante para você. Mais cedo ou mais tarde vai ser preciso escolher entre a mudança ou o vício;
6. Organize metas;
7. Procure suporte de outros;
8. Continue a se lembrar do porquê de ter começado a mudança;
9. Dê a você mesmo recompensas por ter mudado (claro que com coisas que não tenham a ver com seu vício).

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Recuperação e Prevenção de Recaída
Ninguém se torna viciado porque quer. Mas isso não significa uma via de mão única. Em geral, recuperação é a soma dos pequenos passos nos quais se baseia o controle do comportamento próprio. Para se recuperar, as pessoas precisam aprender a lidar com elas mesmas, a acreditar nelas mesmas. É preciso estar preparado para o tranco da falta e abstinência, estar determinado. Isso leva tempo, meu caro. Acostume-se com a ideia que não vai da noite para o dia.
A meta do tratamento é não ter recaídas. O mais difícil. É parte do processo de recuperação a vontade de voltar ao vício. Mesmo depois de anos do vício vencido, há uma coisa chamada fissura, uma sensação desesperadora de voltar ao vício. A boa notícia é que ela dura por volta de um minuto (eu sei que para quem está sentindo é quase uma eternidade) e desaparece em seguida. Ter a fissura significa que se está no final do processo de detox, não desista.
Para lidar com vícios é  preciso coragem, sobretudo para ser soberano sobre si próprio. A jornada pode parecer longa, mas ninguém disse que seria impossível.

Fonte : https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=6207018937063979864#editor/target=post;postID=546308366653350956

quinta-feira, 18 de junho de 2015

COMO SUPERAR O CANSAÇO

Ninguém – ninguém mesmo – dorme o suficiente. A busca pelo bom sono é hoje uma obsessão coletiva, o assunto de muitas conversas, campanhas de marketing e chamadas jornalísticas entremeadas por bocejos. 
A falta de sono causa acidentes fatais nas estradas, e prejudica o desempenho no trabalho, aumentando os custos da mão-de-obra. As crianças sofrem na escola. O mau-humor impera. Cérebros encolhem. 
Enquanto problemas como déficit de atenção e hiperatividade, obesidade e problemas de pele costumavam ser atribuídos a questões de alimentação, estudos recentes sugerem que possam ser devidos à falta de sono. Acabaram-se os dias de contar ovelhas; letargicamente seguimos para os remédios sob prescrição (e/ou óleos essenciais). E o café. Tanto café. Mas ele pouco funciona. Estamos, parece, todos loucamente cansados.
Depois de quase perder a cabeça, quando minhas próprias tendências insones colidiram com as incontáveis acordadas noturnas do meu primeiro filho, contratei uma consultora de sono para a família. Ela “treinou” meu bebê e eu mesma para nos autoacalmarmos, de forma a conseguirmos dormir depois de tantas noites inquietas, que, ela explicou, são perfeitamente naturais – o ciclo de sono completo vai de 70 a 120 minutos, não oito horas. “Estamos treinando as crianças a dormir como dormimos,” ela explicou, “a sós e por longos períodos de tempo.”
E foi aí que me apercebi: o sono, como o conhecemos – e que eu sempre vi como uma função biológica inata – é na verdade um hábito social, aprendido. O sono é político.
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As culturas ao redor do globo dormem de formas diferentes. Em muitos países asiáticos, dormir junto com as outras pessoas da família é comum. Os pais japoneses, e até mesmo os avós, muitas vezes dormem próximos dos filhos até a adolescência, e referem-se a esse arranjo como sendo “um rio” – os pais são as margens, e os filhos dormindo próximos a eles são as águas. 
Na Nova Guiné, é comum para os homens dormirem em recintos separados; as mulheres e as crianças dormem em seu próprio recinto. 
Os países mediterrâneos tem siestas à tarde; os dias de trabalho começam mais tarde que os nossos, bem como suas refeições e horários de ir para a cama. 
Um estudo histórico seminal de Roger Ekirch mostrou que por vários séculos os seres humanos dormiram em dois blocos distintos, com horas de estado desperto entre eles.
A prática de desligar os olhos foi ajustada aos padrões profissionais e familiares (sem falar de inovações na iluminação). Acredita-se que o sono de oito horas seja o subproduto da Revolução Industrial e das práticas de padronização do trabalho que então seguiram. 
Mas cada vez menos pessoas – incluindo aí eu mesma – trabalha um emprego de turno duplo, das 9 às 17: a tecnologia tornou obsoleta a ideia de estabelecer um conjunto de horas de trabalho. 
Como jornalista freelance, posso escrever e enviar e-mails para meus editores às 3 da manhã se eu quiser. 
E talvez em resposta a nossos dias de trabalho em constante adaptação, as estruturas domésticas também estejam mudando, voltando aos velhos hábitos de outros contextos. 
Um número recorde de pessoas vive só. Já se declarou como tendência urbana as famílias compostas por membros de várias gerações coabitarem casas compartilhadas. Casais que dormem em camas separadas são também cada vez mais comuns: de acordo com a Associação Nacional de Construtores de Residências, até o fim de 2015, 60% das casas onde se pede para fazer alguma alteração terá quartos com duas camas. As configurações e localizações de nossos dias e camas estão em fluxo.
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Estudos sugerem que dias escolares que começam mais tarde, especialmente para adolescentes, causam alunos mais descansados e mais focados. Mas enquanto o complexo de arranjos sociais e temporais muda, nós adultos seguimos aderindo aos velhos ideias de sono das 23h às 7h, e talvez seja por isso que estamos sempre tão exaustos. 
Não estou de forma alguma negando que o cobiçado sono de oito horas sem interrupção não me deixe gloriosamente alerta, mas estou sugerindo que podemos pensar em outros modelos que nos façam nos sentirmos bem e que sejam compatíveis com nossas estruturas de trabalho e familiares em constante mudança. 
Um estudo recente revelou que o ganho de peso pode ter menos a ver com o que comemos, e mais com a hora do dia em que comemos. O relógio é redondo e oferece muitas permutações. Em vez de nos enchermos de calmantes e estimulantes, precisamos pensar uma forma nova de descansar.
Pelo menos isso é o que digo a mim mesma quando acordo para embalar minha segunda filha, a cada 90 minutos. Mesmo se eu não dormir essa noite, eu me consolo, imaginando nós duas descansando numa rede em alguma praia sul-americana – no séc. XVIII, já que é tudo imaginação – vou sobreviver. Vou descansar de manhã, ou de tarde, ou com ela sobre minha barriga. Francamente, de qualquer jeito que dê.
Fonte: http://www.papodehomem.com.br/como-superar-o-cansaco

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Pele perfeita: conheça 5 tratamentos estéticos mais promissores da temporada

A temporada de frio se aproxima e agora é possível investir em intervenções mais radicais para eliminar manchas do rosto, rugas e olheiras. A seguir, uma seleção dos métodos que se destacaram nos principais congressos de dermatologia de 2015

1. LASER + ÁCIDO HIALURÔNICO

Boca jovem sem injeção
A partir dos 30 anos, os lábios perdem progressivamente o volume. “Some a isso a exposição ao sol, o ressecamento pela saliva e, para algumas, o hábito de fumar. A área envelhece mais depressa”, diz a dermatologista Valéria Campos, de São Paulo. A evolução do preenchimento com ácido hialurônico é a aplicação do laser erbium combinado ao ácido em forma de sérum. “O laser realiza microperfurações e atinge a camada profunda da pele. Já o ácido hialurônico tem poder hidratante e é absorvido pelo organismo”, diz Valéria.
ÁREA TRATADA: Lábios.
BÔNUS: Devolve o volume, melhora a textura, a cor e a aparência de ruguinhas.
SESSÕES: Três, com intervalos de 15 dias. É aplicado um anestésico tópico.
RESULTADO: A partir da segunda aplicação, dá para perceber a pele mais lisa e uniforme. O resultado dura, em média, seis meses.
CUIDADOS: No fim da sessão, a boca fica avermelhada e levemente inchada. Não pode usar cosmético até o dia seguinte, mas a cicatrização é rápida.
PREÇO MÉDIO: R$ 500 por sessão.

2. FOTOEYES
Olheiras com os dias contados 
A combinação de dois lasers em um único equipamento, com duas ponteiras, promete resolver ao mesmo tempo o inchaço e o escurecimento da área sob os olhos.O primeiro, erbium, emite um feixe de luz que estimula a produção de colágeno. O segundo, Nd: Yag, atua na quebra da melanina (pigmento que dá cor à pele), na retração dos vasos dilatados e na contração das fibras musculares, que diminui o tamanho das bolsas. É indicado, aliás, para quem as tem bastante acentuadas.
ÁREAS TRATADAS: Pálpebras.
BÔNUS: O tratamento atenua rugas e melhora a textura da pele do contorno dos olhos.
SESSÕES: De três a seis, comintervalo de três semanas. Cada aplicação dura meia hora e é feita com anestésico e proteção ocular.
RESULTADO: Pode aparecer na primeira aplicação. “A melhora na flacidez e nas rugas fica visível depois de três meses e os efeitos duram cerca de dois anos”, diz o dermatologista Aldo Toschi, de São Paulo.
CUIDADOS: Quem utiliza ácidos deve suspendê-los antes de se submeter ao laser, pois as substâncias afinam e sensibilizam a pele.
PREÇO MÉDIO: R$ 2 mil por sessão.

3. SUPEROX-C

Menos rugas em um mês
É um ativo derivado de uma fruta encontrada apenas na Austrália (uma espécie de ameixa chamada kakadu), que contém doses enormes de vitamina C – cem vezes mais do que a laranja. É usada na formulação de cremes manipulados, séruns e protetores solares, e deve ser utilizada diariamente. “O SuperoxC oferece os benefícios da vitamina C para a pele – ação antioxidante, aspecto uniforme e luminoso, proteção do colágeno e do ácido hialurônico e redução de linhas finas – só que potencializados”, diz o farmacêutico especialista em cosmetologia Maurício Pupo, de São Paulo.
ÁREAS TRATADAS: Rosto e contorno dos olhos.
BÔNUS: O ativo também é rico em polifenóis, que aumenta o poder antienvelhecimento. Não oxida fácil como a vitamina C e, por isso, dura mais. Também tem efeito residual mais duradouro, ou seja, continua agindo mesmo com a interrupção do uso. Pode ser aplicado em todos os tipos de pele, inclusive em grávidas.
RESULTADO: São visíveis a partir de 30 dias. Estudos com mulheres de 47 anos que usaram o ativo em concentração de 2% apresentaram 21% menos rugas em 15 dias e 38% menos em 30 dias. Enquanto houver manutenção como cosmético, o resultado permanece.
CUIDADOS: É preciso ter cuidado ao armazenar o produto, como evitar guardá-lo em ambientes quentes e úmidos. Caso contrário, a eficácia fica comprometida.
PREÇO MÉDIO: Varia de acordo coma concentração e a quantidade usada na fórmula, mas, de modo geral, custa R$ 120 por 30 g (suficiente para um mês).

4. PICOSURE

Rejuvenescimento express
Esse laser que emite pulsos ultrarrápidos (de picossegundos, cem vezes mais que um nanossegundo) de energia concentrada chegou ao Brasil no ano passado como alternativa eficiente para remover tatuagens. Agora começa a ser empregado para clareamento de manchas, suavização de rugas, diminuição da flacidez e eliminação de cicatrizes de acne. A ponteira possui centenas de microlentes por centímetro quadrado, pelas quais a energia do laser é distribuída e emitida de modo superconcentrado. A combinação de luz, calor e impacto intenso elimina o tecido danificado e estimula a formação de novas fibras de colágeno.
ÁREAS TRATADAS: Testa, pés de galinha, contorno da boca e bochechas.
BÔNUS: Os pulsos rápidos aceleram o tempo de tratamento – são necessárias menos sessões para obter resultados, em comparação com outros lasers.
SESSÕES: De três a cinco, comintervalo de um mês.
RESULTADO: Aparece logo após a primeira sessão, quando é possível notar a pele mais lisa. O efeito dura até um ano.
CUIDADOS: Não funciona em peles muito brancas e sensíveis porque a energia utilizada tem afinidade pela melanina.
PREÇO MÉDIO: R$ 3 mil por sessão.

5. BOTOX CIRÚRGICO

Solução permanente para os pés de galinha
Com o tempo, o sol e o excesso de expressões faciais, os vincos nos cantinhos dos olhos se formam por causa de uma atrofia da gordura subcutânea (daí, a pele “sobra” e ela enruga). Uma alternativa para disfarçá-la de vez (sem precisar refazer a cada seis meses a aplicação de botox) é a miectomia do orbicular. “Retiram-se pequenos filetes da musculatura ao redor dos olhos, onde se formam os pés de galinha”, diz o cirurgião plástico Marco Cassol, de São Paulo. “O resultado fica natural porque as rugas não desaparecem, mas são atenuadas, e a expressão não fica paralisada.” O efeito pode durar mais de dez anos. É uma boa opção para quem usou botox durante anos e, por isso, a pele já não responde tão bem à  substância. “Não paralisa o rosto porque o músculo mantém sua capacidade de contração”, diz Cassol.
ÁREA TRATADA: Contorno dos olhos.
SESSÕES: Uma. A operação tem que ser feita em hospital, com anestesia local e sedação, e a paciente pode voltar para casa no mesmo dia.
RESULTADO: Começa a ser notado depois da primeira semana, quando se observa a
região mais lisa com as linhas visivelmente mais atenuadas, e dura até dez anos.
CUIDADOS: A região pode ficar inchada e apresentar hematomas na primeira semana (período que deve ser de  repouso). As atividades do dia a dia, inclusive os exercícios, são liberadas apenas depois de um mês.
PREÇO MÉDIO: R$ 15 mil.

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Dicas para devolver o brilho do cabelo no inverno

É comum os fios perderem o brilho no inverno, principalmente os loiros. “Os cabelos realmente sofrem impacto das temperaturas mais geladas, pois ficam mais ressecados e perdem o brilho. O hábito de tomar banho quente ajuda a ressecar a fibra, já que o couro tende a ficar mais oleoso”, afirma a colorista Branca di Lorenzo do Crystal Hair. Preparamos algumas dicas junto com a expert para manter seu cabelo com a cor viva no inverno. 
1. Diminua a frequência da lavagem. Aproveite que no inverno suamos menos. O ideal é lavar os fios em dias alternados”, comenta Branca Di Lorenzo. Vale lembrar que dormir com os fios úmidos é inaceitável em qualquer estação!
2. Segundo Branca, o uso contínuo do secador no inverno ajuda a ressecar mais ainda a fibra capilar. Portanto, o uso do protetor térmico deve ser redobrado e a dica é usar o secador/babyliss/chapinha com dois dias de intervalo.
3. “Hidratar os fios é uma das dicas mais valiosas, e não vale apenas no verão. A hidrataçãorepõe os nutrientes perdidos e é a grande aliada para manter os fios saudáveis”, comenta Branca. Isso inclui o uso diário do leave-in.
4. Evite a água quente durante todo o banho, por mais que seja difícil. Ela é a maior inimiga de fios brilhantes e saudáveis, pois estimula a produção da glândula sebácea”, afirma a colorista. A dica de Branca é enxaguar o xampu e condicionador com água fria.
5. Branca recomenda uma receita caseira que é certeira para recuperar o brilho e maciez das madeixas no inverno. “Dilua uma colher (sopa) de vinagre de maçã em uma garrafa de água mineral. Deixe a garrafa no banho para lavar os fios no último enxágüe. As madeixas ficarão com brilho intenso”, confidencia. A colorista lembra que a água do chuveiro que tomamos banho diariamente contem cobre, grande vilão dos fios saudáveis. Portanto, o uso da água mineral torna-se benéfico aos cabelos.

http://corpoacorpo.uol.com.br//cabelo/tratamentos/dicas-para-devolver-o-brilho-do-cabelo-no-inverno/8586