sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

DICAS PARA DOAR ROUPAS E SAPATOS COM CARINHO

Um olhar mais atento revela que acumulamos muito mais coisas que realmente precisamos.
Aquelas roupas e sapatos que ficam parados, sem uso e ocupam espaços desnecessários no seu guarda-roupa e na sua vida! É um dos efeitos erosivos do excesso.
Do outro lado, a disparidade social é assinalada pela falta, pobreza de muitos. Antagônico e triste.
Por isso, doar roupas e sapatos é um ato lindo, que faz muito bem para todos os envolvidos. E, o que está sobrando e parado para alguns, pode suprir a necessidade básica de vestir de outros.
Agora, como doar?

Momento do desapego

Se tudo está sem uso há muito tempo, é o momento de questionar-se sobre  o que realmente fica no seu guarda-roupa. Mais de um ano sem uso? Livre-se daquilo que não é usado mais. Mantenha apenas o que gosta e o que possui certeza que será usado. E, principalmente, o que combina com você, o que se ajusta com o seu “eu” atual. As pessoas mudam o tempo todo e o jeito de vestir também. Não se apegue a um passado que você não usa mais!

Não doe trapos!

Infelizmente, muita gente quer usar a doação como forma de se livrar de trapos que ninguém vai usar. É perturbador pensar que ocorre esse tipo de comportamento por parte de muitos. As instituições que recebem doações recomendam doar roupas e sapatos que estão em bom estado de conservação e de uso. Se a roupa estiver totalmente rasgada, não serve para a doação. Roupa destruída não, né minha gente?

Doe tudo limpo!

As instituições que recebem doações indicam que tudo esteja limpo. Lave antes de doar!

Aproveite para organizar o guarda-roupa

O momento de separar as roupas para doação é uma excelente oportunidade para colocar tudo em ordem no guarda-roupa! Organizar-se é encontrar um pouco de saúde no coração, na mente e na alma. Encontre novas maneiras de guardar as suas coisas. Que tal simplificar a forma que estrutura as peças dentro do seu armário e encontrar maneiras de facilitar a sua vida? As peças que você escolheu manter merece todo o seu carinho!

Instante para refletir

É preciso refletir sobre esse monte de roupas e de sapatos que não se usa mais, que estava parado… “O consumo também serve para pensar”, como elucida em outro contexto o estudioso de consumo, Canclini. Pense sobre o quanto você gasta com roupas e com sapatos. É importante reconsiderar as formas de consumo, o estilo de vida, pensar sobre os “impulsos de compras” e, principalmente, vestir mais aquilo que tem a ver realmente com você que o que está em voga na moda! Você vai perceber que não é difícil viver com um número menor de roupas e que o melhor estilo é o seu!
Fonte: www.mulherdigital.com

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

17 CONSELHOS ERRADOS QUE AS PESSOAS DÃO

Seguir o coração pode ser uma roubada. Alma gêmea é algo tão crível quanto os deuses do Olimpo. Escolher a profissão que ama vira e mexe acaba em frustração. Conselhos desse tipo, comuns no amor, no trabalho e no cotidiano, não funcionam, pois não levam em conta como o cérebro e o corpo funcionam. Todos os dias disparamos e recebemos frases que prometem ser soluções simples e diretas para problemas e dilemas do dia a dia. "Pense positivo"? Sério? Para começar o ano novo bem de verdade, é melhor evitar aquele que costuma ser o primeiro erro: exagerar nas resoluções.

1. Vem chegando o verão, o ano novo e, com ele, aquela vontade de ser alguém melhor, mais equilibrado, centrado, saudável. E aí tome resoluções para cá e para lá. É normal. Faz parte do nosso ritual de réveillon. Mas esqueça isso. Quanto mais decisões desse tipo tomarmos ao mesmo tempo, menor vai ser a chance de que alguma delas dê certo. O psicólogo britânico Richard Wiseman acompanhou mais de 3 mil pessoas que fizeram resoluções de Ano-Novo. No início, 52% estavam confiantes de que teriam sucesso, mas, passado um ano, apenas 12% atingiram seus objetivos. Pare e pense na última vez em que você fez alguma resolução. Quantas deram certo? Quantas foram largadas no meio do caminho? Isso ocorre porque nossa força de vontade funciona como um músculo: ela pode ser exercitada para se fortalecer, mas, quando usada além do limite, entra em fadiga. E para provar nosso limite de autocontrole não faltam experimentos malucos. O pioneiro na área é Roy Baumeister, da Universidade Estadual da Flórida, Estados Unidos. Ele pegou dois grupos de estudantes com fome e os desafiou a resolver um quebra-cabeça. Ao primeiro grupo, o pesquisador exibiu um biscoito de chocolate. Ao segundo, nada. As pessoas do segundo time dedicaram 20 minutos ao quebra-cabeça. Os que foram atiçados desistiram em oito minutos. Em outra pesquisa, da Universidade Macquarie, da Austrália, observou-se que estudantes em época de provas fumam mais, param de se exercitar, dobram o consumo de cafeína, bebem mais álcool, gastam mais, comem mais porcaria, cuidam menos de sua higiene - e, em vez de estudar mais, procuram passar mais tempo com seus amigos. E aí, se identificou? A razão para isso, segundo Michael Inzlicht, da Universidade de Toronto, Canadá, está em uma estrutura cerebral chamada córtex cingulado anterior, envolvida na detecção de erros. Ela dá um alarme quando você faz algo diferente do que você pretende fazer. Quando esse sistema é usado demais, a capacidade de detectar erros se deteriora e você tem mais dificuldade em controlar as reações. Fica difícil se conter. Então esqueça aquele monte de promessas de réveillon, porque a lista enorme de metas não funciona. A não ser que você queira mais um ano novo empurrando problemas velhos com a barriga.

De cada 10 pessoas que fazem resolução de Ano-Novo, metade se sente confiante de que vai chegar lá. Mas só uma realmente consegue.
O caminho certo
Quer que sua resolução funcione? Desista da lista enorme de promessas.

* Escolha uma meta de cada vez e procure começar imediatamente, em vez de deixá-la para segunda-feira - ou para 2014.

* Foque em metas específicas, mensuráveis e com prazo estabelecido. "Correr meia hora três vezes por semana" é melhor que "fazer atividades físicas".

* Não encare um deslize como fracasso. Se você fumou durante um encontro com amigos, você pisou na bola, mas não abortou o plano de largar o cigarro. Relaxe.


2. Não vá para a cama no primeiro encontro

Um estudo da Universidade de Iowa, EUA, avaliou 640 relacionamentos e concluiu que quem transou de cara era menos satisfeito que quem resolveu esperar. Mas, ao tirar do grupo os que não queriam nada muito sério no relacionamento, a diferença sumiu. Tanto fazia quando começou o sexo. A explicação, segundo Anthony Paik, autor do estudo, está nas intenções da pessoa. A única vantagem em aguardar é peneirar quem não está disposto a nada sério. Se ambos querem algo a mais, não há por que esperar. Porém, o problema de focar tanto em arranjar namorado é que a pessoa pode cair no nosso sexto conselho.

3. Procure sua alma gêmea

No início, os humanos tinham quatro pernas, quatro mãos, duas faces, quatro orelhas, dois órgãos sexuais e eram fortes como os deuses. Com receio que escalassem o céu para lutar contra eles, as divindades pensaram em exterminá-los. Mas, se fizessem isso, não restaria quem os idolatrasse. A solução foi, então, cortar os humanos em dois "como se faz com os linguados", escreveu Platão em O Banquete. Desde então, os humanos buscam sua alma gêmea, essa metade perdida. A bonita história da mitologia grega traz uma ideia tão errada quanto popular - a de que relacionamentos dão certo quando as pessoas são parecidas. Estudos identificam que, de fato, casais tendem a compartilhar certas características, como posição política, religião, condição social e valores. Mas talvez esses casais estejam juntos não porque têm muito em comum, mas porque se conheceram em ambientes onde certas características são compartilhadas, seja na igreja, faculdade, trabalho ou bar. Porém, em um mesmo grupo há pessoas com personalidades distintas, e mesmo assim elas podem se unir. A pergunta que vale, então, é outra. Pessoas de personalidades parecidas desenvolvem relacionamentos melhores? Alguns estudos concluem que sim. Outros dizem que os opostos se atraem. E outros explicam que pessoas parecidas se dão bem a curto prazo, pois se conectam com mais facilidade, mas não a longo prazo, já que personalidades diferentes dividiriam melhor tarefas e evitariam o tédio. Bem, estudo tem de monte. Mas um outro, da Universidade Humboldt, Alemanha, chama a atenção. Ele analisou cem casais e concluiu que a resposta não está no parceiro, mas na própria pessoa. Dos traços de personalidade, o que mais influiu foi sociabilidade, a disposição a cooperar e resolver problemas. Outro fator que conta é a qualidade da relação com amigos e parentes - gente satisfeita com aqueles próximos também tem um relacionamento melhor. Em suma: compatibilidade de amantes é algo superestimado. O que importa é como você é.

4. Não dê importância ao sexo

O amor nasce do desejo sexual, concluiu o psicólogo Jim Pfaus, da Universidade Concórdia, Canadá. Ao analisar a atividade cerebral de pessoas diante de imagens eróticas e de fotos dos parceiros, sua equipe viu que os sentimentos ativam áreas diferentes de uma região chamada corpo estriado. O desejo envolve uma parte ligada a estímulos instintivamente prazerosos. Já o amor ativa uma área que liga esse prazer a um estímulo. Em resumo, diz Pfaus, "amor é um hábito formado a partir do desejo sexual conforme ele é recompensado". O sexo alimenta o amor. Helen Fisher, antropóloga da Universidade de Rutgers, EUA, resume a história: "naso pasyo, maya basyo". É um dito popular do Nepal que quer dizer "pênis entrou, amor chegou". Sim, a versão nepalesa da famosa rima chula brasileira. E a queda do desejo? Se antes o amor envolve uma atividade intensa no mecanismo de recompensa, depois ele acalma. Quando essa atração louca diminui, vem o que Fisher chama de "ligação", sentimento mediado pelos hormônios vasopressina e ocitocina. Com o tempo, a importância do sexo cai. Mas não deixa de existir.

5. Siga o seu coração

No início de um relacionamento, os altos níveis do neurotransmissor dopamina, ligado ao prazer, fazem a atenção se focar nas características positivas da pessoa, ignorando as negativas. Isso é agravado pelo pensamento obsessivo causado pela queda de outra substância, a serotonina. O resultado, segundo Helen Fisher, é ânsia, compulsão, distorção da realidade, dependência física e emocional, mudança de personalidade e perda de autocontrole. Piração total. Queremos loucamente alguém sem entender exatamente quem ele é. Mas, como viver nas alturas consome tempo e energia demais para se dedicar a outras atividades, esse período de novidade passa - em sete meses, segundo Fisher, ou em pouco mais de dois anos, segundo Andreas Bartels, da University College de Londres. Com a paixão indo embora, a atenção se volta às incompatibilidades antes ignoradas. E aí podemos seguir o coração e buscar de novo aquele delicioso frio na barriga. Assim, seguir o coração pode levar a um ciclo de príncipes encantados que viram sapos. É por isso que todo mundo tem um conhecido que está sempre de namoro novo. Essa falta de pé no chão prejudica as chances de construir uma relação mais estável. Não que isso seja obrigatório. Longe disso. Veja mais abaixo.

6. Arrume um namorado

Há bons motivos para alguém evitar um relacionamento estável - sonhos mais individuais, estabilidade financeira antes de ter filhos etc. Isso não significa que tais pessoas sejam solitárias, como verificou um estudo da Universidade Cornell, EUA. Os pesquisadores pediram a 2,7 mil solteiros que avaliassem seu contato com pais e amigos. Após seis anos, repetiram a pergunta. Quem casou se distanciou da família e dos amigos. Estavam casados, tinham companhia, mas ao mesmo tempo se isolaram - o que não aconteceu com os solteiros. Outro estudo feito em seis países com pessoas de 65 anos concluiu que, enquanto homens solteiros de fato acabam com uma rede de apoio mais restrita que os casados, com as mulheres é o contrário. Sem marido ou filhos, solteiras se preparam ao longo da vida para evitar a solidão mantendo contato com parentes e amigos. Já as casadas se dedicam a marido e filhos, que nem sempre mantêm contato no futuro. Ser solteiro não significa ser solitário. Na verdade, muitas vezes pode ser o contrário.

7. Escolha uma profissão que você ame

Em 2005, Steve Jobs defendeu, em seu famoso discurso a formandos da Universidade Stanford, EUA, que eles fizessem algo que amassem. "Se não tiverem encontrado, continuem procurando", disse. Mas se o jovem Steve tivesse seguido seu próprio conselho, provavelmente acabaria como um dos melhores professores do centro espiritual Zen de Los Altos, afirma Cal Newport, autor do livro So Good They Can't Ignore You ("tão bom que não podem ignorá-lo", sem versão no Brasil). Na faculdade, seu interesse não eram os negócios nem a eletrônica, mas história e misticismo oriental. Em pouco tempo, Jobs abandonou os estudos, foi para um templo hare-krishna, fez retiro espiritual na Índia. Isso tudo influenciaria sua maneira de ver o mundo e de conduzir a Apple, claro, mas a empresa não brotou dessa sua paixão. Ela nasceu da sorte de montar com um amigo talentosíssimo, Steve Wozniak, um esquema de montagem de placas de circuito que funcionou e decolou graças ao estilo visionário e vendedor de Jobs. O fato é que, exceto o caso dos poucos que nasceram para a coisa certa, para os demais esse conselho não vale nada - e por vários motivos. Ainda que você admire uma profissão, isso não significa que tenha talento para ela, nem que na prática ela seja do jeito que você imagina ou que ela vá trazer boas oportunidades profissionais. Muitos agrônomos acabam atuando como vendedores de agrotóxicos, arquitetos fazem mais reforma do que projetos bacanas, fotógrafos registram mais imagens para cardápios do que para editoriais de moda, engenheiros não constroem nada além de planilhas. "O início de uma carreira fantástica pode não parecer nada fantástico", diz Newport. "Essa realidade bate de frente com um mundo fantasioso em que existe um trabalho perfeito, que você amará logo de início". Aí mora o problema. A busca pela paixão no que faz pode levar a uma desilusão precoce. Pulando fora cedo, não dá tempo para desenvolver habilidades e ficar bom naquilo. Sem se tornar bom, as chances de brotar uma possível paixão pelo trabalho vão pelo ralo.

8. Não fique com gente do trabalho

O caminho mais comum para começar um relacionamento é se apaixonar por um colega - seja de estudos, seja de trabalho -, concluiu uma pesquisa do psicólogo Ailton Amélio, da USP. E há boas razões para isso. Um relacionamento não amoroso permite conhecer melhor um futuro parceiro, seja para descobrir características que não se observam à primeira vista, seja para derrubar a fachada que pessoas criam para parecerem o par ideal. O convívio no trabalho ou na aula permite conhecer pessoas mais reais do que em uma festa.

ONDE SURGE O AMOR
Em que situações um casal se forma.

37% - lugares onde pessoas já se conheciam (escola, faculdade, trabalho, academia)
32% - intermédio de um conhecido em comum
20% - flertes com desconhecidos
6% - outras situações
4% - encontro acidental
1% - algum serviço de relacionamentos

Fonte: O Mapa do Amor, de Ailton Amélio


9. Não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje


Trabalhar demais emburrece. Um estudo da University College London com mais de 2 mil funcionários públicos ingleses concluiu que, comparando testes de cognição feitos em um intervalo de cinco anos, pessoas que trabalham mais de 11 horas por dia tiveram uma queda maior de memória de curto e longo prazo, raciocínio abstrato, criatividade e solução de problemas em relação a quem segue uma jornada de oito horas. Uma razão para isso é que quem trabalha por muitas horas deixa de praticar outras atividades importantes para a saúde mental. Mas o que fazer se a carga de trabalho for muito grande? Bom, a resposta não está em quanto, mas em como se trabalha. Passar muitas horas na labuta não é sinônimo de produtividade. Pode ser, na verdade, o contrário. Workaholics trabalham mais não por produzirem mais e melhor, mas porque precisam de mais tempo para produzir a mesma coisa, seja por serem controladores que não conseguem trabalhar em equipe, seja por estabelecerem expectativas irreais. Isso, segundo o psicoterapeuta Bryan Robinson, autor de Chained to the Desk ("acorrentado à mesa", sem versão para o Brasil), é um tiro no pé. "Eles criam estresse e desgaste para si e para seus colegas, causando baixo estado de ânimo, falta de harmonia, conflito interpessoal, baixa produtividade, perda de criatividade e de cooperacão e absenteísmo por conta de doenças relacionadas ao estresse." Quem é viciado em trabalho já sentiu isso. O melhor, portanto, não é fazer tudo hoje, mas estabelecer prioridades, delegar tarefas - e não abrir mão de sua vida. Só assim você estará 100% amanhã.

AS QUATRO FACES DOS WORKAHOLICS

O implacável

Não sabe dizer "não". Assume mil responsabilidades sem conseguir priorizar o que importa nem delegar tarefas a outras pessoas. Com tanta coisa a fazer em pouco tempo, acaba deixando passar muitos erros.

O bulímico

Por ter autoestima baixa, cria expectativas altas demais de como devem ser seus resultados. Isso lhe dá medo de começar projetos e, quando começa, trabalha à exaustão, extremamente preocupado com o risco de cometer erros.

O desatento

Tem prazer com muitas ideias e, assim, começa uma imensidão de projetos. Porém, sente-se enfadado quando precisa levá-los adiante. Acaba fazendo tudo sem muito empenho, pensando em outras coisas.

O degustador

Detalhes o preocupam tanto que ele acaba paralisado, reescrevendo a mesma frase, rechecando algo. Como acha que ninguém será cuidadoso como ele, não consegue passar o bastão. E aí, você se identificou com algum perfil?

Fonte: Chained to the Desk, Bryan Robinson


10. Seja mais extrovertido

Você quer crescer na sua carreira, mas acha que é introvertido demais para ter um cargo de liderança? Balela. Embora esse tipo de vaga tenda a favorecer personalidades dominantes e expansivas, líderes extrovertidos têm uma fraqueza, segundo Adam Grant, professor de administração da Universidade da Pensilvânia, EUA. Em ambientes com funcionários que tomam mais iniciativa, eles se sentem ameaçados. Por isso tentam ser o centro das atenções e podem empurrar decisões goela abaixo. Já líderes introvertidos tendem a ouvir mais calmamente e a ser mais receptivos a sugestões quando o time sob sua responsabilidade é mais assertivo.

11. Não perca tempo com fofoca

Nem toda fofoca é maliciosa. Quando consiste em avisar sobre pessoas pouco confiáveis, ela promove a cooperação e desestimula o comportamento antissocial. Foi o que concluiu uma série de experimentos da Universidade de Berkeley, EUA, com 200 pessoas que participavam de jogos de cooperação envolvendo dinheiro. Quando um participante via outro jogando por interesse próprio, sentia-se frustrado e tinha os batimentos cardíacos acelerados. Ao compartilhar isso com outras pessoas no jogo, sua frustração diminuía e o batimento cardíaco desacelerava. E, de quebra, ele barrava estratégias egoístas no jogo. Ou seja, espalhar que há alguém fazendo algo errado diminui a ansiedade e melhora o sentimento de cooperação.

12. Curta o momento

Há uma razão simples para que sexta-feira seja mais legal do que domingo - às vezes esperar por alguma coisa é melhor do que experimentá-la. A razão básica é a dopamina (de novo ela). Quando recebemos o sinal de que acontecerá algo prazeroso, é liberada em nosso cérebro uma dose de dopamina - e assim sentimos prazer antes da recompensa. Feche os olhos e pense agora no Carnaval chegando. Ou em outra coisa que dê prazer, se você não for do Carnaval. Até aí, nada de novidade. Mas, segundo o neurocientista Robert Sapolsky, de Stanford, estudos com macacos mostram que a dose de dopamina atinge seu pico não quando há a certeza, mas quando há 50% de chance de que o sinal leve à recompensa. É a razão por que uma partida do Brasil contra o Japão é muito menos esperada do que uma contra a Espanha. Afinal, teoricamente, é mais difícil saber se ganharemos da Espanha do que do Japão. Melhor do que fazer é aguardar. E melhor do que aguardar é ter esperança. Torcedores que o digam.

13. Siga a sua intuição

A ideia que rendeu ao psicólogo Daniel Kahneman o prêmio Nobel de Economia em 2002 é simples: a mente funciona com dois sistemas, um intuitivo e outro racional. E, contrariando o senso comum, quem manda na maioria das nossas escolhas é a intuição. Isso porque, seja na savana africana, seja em uma metrópole moderna, precisamos tomar muitas decisões em muito pouco tempo. Se parássemos para pensar em cada problema, acabaríamos mortos - ou por um leão ou por um carro. Afinal, o raciocínio precisa de tempo e de informações que nem sempre estão à disposição - e em algumas situações não podemos apenas dizer "não sei". Já a intuição oferece respostas imediatas substituindo uma questão complexa pela associação mais próxima. O problema é que isso nos leva a erros crassos. Imaginemos Bruno, um homem tímido de 30 anos, organizado e detalhista. É mais provável que ele seja um camponês ou um bibliotecário? Se levarmos em conta que o Brasil tem mais de 5 milhões de estabelecimentos agrícolas e menos de 5 mil bibliotecas, a chance de ser camponês é bem maior, certo? Mas a intuição diz o contrário - afinal, as características de Bruno se encaixam perfeitamente no estereótipo de bibliotecários. Bom, na vida encaramos dilemas bem mais relevantes do que a profissão de Bruno - um pedido de demissão, outro de casamento, onde investir, o que vestir... Quando você estiver diante de uma questão importante, o melhor é deixar a intuição de lado e colocar a cabeça para funcionar. Porque ela é cega, burra e medrosa.

Os cinco tópicos do erro
Por que a intuição pode passar a perna em nós.

1. Primeiras impressões
Por mais que se possa provar o contrário, elas ficam.

2. Estereótipos
A intuição se baliza por representações - se algo se encaixa no modelo de um grupo, logo é parte dele.

3. Emoções
Quando uma opção traz medo (como voar de avião), ela parece ser mais perigosa que uma alternativa de maior risco (como andar de carro).

4. Memória pessoal
Uma história bem contada é lembrada com mais facilidade, ainda que possa ser fictícia ou pouco comum.

5. Coincidências
Duas coisas que acontecem juntas parecem ter uma relação de causa e efeito, ainda que isso não seja verdade - tal como o frio e a gripe.


14. Pense positivo

Não precisa querer ser otimista - já somos inatamente predispostos a isso. Só para ter ideia, em uma pesquisa feita nos anos 80 com estudantes americanos, 93% se consideravam melhores motoristas do que a média - ainda que seja impossível que a maioria das pessoas seja melhor do que a maioria das pessoas. O problema é que nosso cérebro é bem seletivo na hora de aprender fatos - ele codifica as informações desejáveis, mas não as indesejáveis. Se ouvirmos falar do sucesso fortuito de Eike Batista, por exemplo, pensaremos que isso também pode acontecer conosco - ignorando que as condições que o levaram ao sucesso não são tão simplesmente reproduzíveis. Já quando vemos informações negativas como taxas de risco de câncer, divórcio e acidentes, não incorporamos essas informações - ou ao menos achamos que nosso risco é menor. Quem acha, de verdade, que pode sofrer um grave acidente a qualquer hora? A neurocientista Tali Sharot, da University College Londres, pediu para que voluntários estimassem qual o risco de passarem por uma série de eventos negativos - câncer, divórcio, demissão, pedra nos rins... Depois, deu-lhes as estatísticas reais e perguntou novamente qual o risco. Se uma pessoa respondesse que as chances de ter uma úlcera era de 25% e depois fosse informada que a estatística correta é de 13%, ela tenderia a se aproximar da realidade, atualizando o risco pessoal para algo como 15%. Já quem respondesse, por exemplo, 5%, aumentaria pouquíssimo o risco pessoal - ou simplesmente ignoraria a informação passada. Ao verificar imagens de ressonância magnética do cérebro dos participantes, Sharot viu que quando a realidade era melhor que a previsão, havia uma maior ativação de partes envolvidas no planejamento e análise de consequências futuras. Quando a realidade era pior, essa ativação era muito menor. Ou seja, aprendemos o que nos convém. Esse otimismo inato nos serve por razões simples - ele nos poupa de antecipar a dor e as dificuldades que o futuro pode trazer. Tudo maravilhoso. Mas há um problema. Isso nos faz subestimar nossos riscos e acabar tomando decisões imensamente tolas. Pessoas põem seu dinheiro em esquemas financeiros duvidosos e fazem sexo sem proteção, governos subdimensionam os gastos em projetos, e bancos fazem empréstimos sem ter a certeza de que pessoas sem renda e sem bens possam honrar suas dívidas. O que fazer então? Usar duas ferramentas com as quais evoluímos - otimismo e pessimismo, ao mesmo tempo. Ter um pé em cada um é o melhor para não cair em enrascadas.

Não se reprima

Não pense em sexo. Mas, se obedecer, provavelmente você vai pensar mais ainda. Isso porque, ao tentarmos controlar a mente, dois processos ocorrem ao mesmo tempo, segundo Daniel Wegner, da Universidade Harvard, EUA. O operacional, que segue a ordem, e o irônico, que inconscientemente checa se o operacional está funcionando. O problema é que o processo operacional é limitado. Se você estiver estressado, ele baixa a guarda e o irônico assume. E aí, pimba. Pensou em sexo, né?


15. Seja perseverante, você conseguirá

O mecanismo básico da motivação é o circuito de recompensas do nosso cérebro. Quando você tem uma expectativa e percebe no ambiente algum sinal de que conseguirá esse objetivo, há uma liberação do neurotransmissor dopamina, aquele que causa prazer. Já quando você espera algo e não recebe, o nível de dopamina cai tremendamente - o que dá uma tristeza forte, tal como quando você tem vontade de doces (ou de sexo, cigarro, aumento de salário, fuçar a vida de alguém no Facebook...), mas não tem nada disso por perto. Se você repetir para si mesmo "seja algo", o resultado será óbvio - frustração em cima de frustração. Você não virará chefe, não enriquecerá, não alcançará o que considera sucesso e acabará deprimido. O que fazer então? Estabeleça pequenos passos factíveis. A cada pequeno resultado conquistado, terá a dose necessária de motivação para dar o passo seguinte para um objetivo maior - e realista.

16. Para de se remoer

A resposta da depressão pode estar em Darwin, que não fazia nada em um a cada três dias desde a morte da filha. "Farei pouco mais que me contentar em admirar os avanços dos outros", disse em sua autobiografia. Não foi nada disso, o que se reflete na hipótese defendida pelo psiquiatra Andy Thompson e o psicólogo evolucionista Paul Andrews. Segundo eles, na maioria dos casos, depressão é uma resposta evolutiva engatilhada por um problema complexo, como perder a filha. Perde-se o prazer em trivialidades que possam atrapalhar um projeto maior. Em vez de incapacitar, o sofrimento acelerou sua pesquisa - e Darwin chegou à teoria da evolução. E ele não é um caso isolado. Escritores e artistas têm até dez vezes mais depressão que a população em geral, diz a Associação Americana de Psiquiatria.

17. Ouça meu conselho

Quer ajudar alguém a tomar a melhor decisão? Ofereça informações em vez de conselhos, concluiu um estudo da Universidade George Manson, EUA. Psicólogos testaram em centenas de estudantes quatro tipos de intervenções - conselhos a favor e contra uma opção, fornecimento de informações que contribuam para a escolha, e ajuda a encontrar meios para a decisão. Dessas estratégias, trazer informações novas foi considerado o melhor dos métodos. Isso porque o conselho tem um lado ruim - ele faz a pessoa sentir que perdeu um pouco de sua independência ao fazer a escolha. Já informações não só mantêm o senso de autonomia e aumentam a confiança na escolha própria como também trazem ajuda para decisões futuras na mesma área. Portanto, se for sair distribuindo conselhos por aí, dê também informações a respeito, como as dessas páginas. E, aí sim, feliz ano novo.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

DICAS PARA FAZER O ESMALTE DURAR MAIS TEMPO. CONFIRA !!!!!


Siga algumas dicas para fazer o esmalte durar mais tempo e livre-se do aspecto lascado e desgastado das unhas
Fazer o esmalte durar mais tempo ajuda a economizar tempo e dinheiro. Não há nada mais frustrante que pintar as unhas e perceber que já lascaram, pouco tempo depois. Para evitar o problema, a gerente da Colorama, Renata Leite, afirma que o ritual para fazer o esmalte durar mais tempo pode começar com a retirada correta do produto, seguida pela aplicação de uma boa base que garanta um acabamento uniforme nas unhas. "Aplique um extrabrilho intensificador da cor após pintar, para prolongar o efeito de unha recém-feita. Aplicá-lo novamente depois de três ou quatro dias também renova o brilho da cor", orienta.
Se não existe fórmula mágica, alguns cuidados podem sim aumentar a d-u-r-a-b-i-l-i-d-a-d-e dos esmaltes nas unhas. Segundo a porta-voz da Risqué, Gabriela Garcia, algumas dicas são: limpar o excesso de esmalte, não colocar as unhas pintadas na boca, e usar luvinhas de silicone para lavar a louça e mexer com produtos de limpeza.

 

Confira outras estratégias caseiras:            

1ª Dica: Prepare-se. Antes de pintar, retire os resíduos das unhas e seque-as. Restos de esmalte e até mesmo o creme hidratante prejudicam a aderência do produto na superfície das unhas.

2ª Dica: Já dizia a fama: unhas mal lixadas, esmalte lascado. Aquela pontinha descamada da unha pode acelerar o desbotamento do esmalte. Lixar bem e manter a região áspera ajudam na aderência do produto. Dica: evite lixar as unhas já esmaltadas. 

3ª Dica: Base, base, base. Não se esqueça de usá-la em hipótese alguma. Além de evitar que as unhas fiquem danificadas, ela também facilita a fixação do esmalte.

4ª Dica: A escolha do esmalte também conta: fuja dos velhos e esteja sempre atenta à textura muito grossa do produto. “A recomendação é nunca adicionar solventes ou diluentes. Caso o esmalte endureça e perca sua cremosidade, a sugestão é acrescentar ultra brilho”, indica Gabriela, da Risqué.

5ª Dica: Paciência. Espere até que a base seque completamente. A regrinha vale também para hora de esmaltar: prefira sempre camadas mais finas de esmalte e, claro, espere cada uma delas secar, secar e secar.

6ª Dica: A dica preferida das especialistas é o uso imediato de extra brilho, seguido de retoques no decorrer da semana. “Passar ultra brilho após a esmaltação garante uma durabilidade maior”, explica Gabriela. Nesse caso, há também os top coats, extra brilhos que carregam em sua fórmula componentes que aceleram a secagem, evitam o aparecimento das indesejadas bolinhas e, de quebra, protegem o brilho natural da cor. Demais, né?

Fonte : http://corpoacorpo.uol.com.br//beleza/esmalte/dicas-para-fazer-o-esmalte-durar-mais-tempo-confira/1755

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

10 ERROS FATAIS NA MAQUIAGEM DAS NOIVAS

Cores em choque, blush em exagero e sobrancelhas jamais vistas: confira e evite os 10 erros mais comuns da make do grande dia
Perdida na hora de escolher a make do grande dia? A regra da maquiagem social também se aplica às noivas: o importante é saber respeitar o estilo de cada uma. “A maquiagem tem que seguir o estilo da noiva. Se ela nunca se maquia, não pode dar um tom muito exagerado no dia do casamento”, explica a especialista Karina Bastos. 
Martha Noronha, da Puntuale, concorda. “Hoje, a mulher é independente, moderna, casa mais de uma vez. Está mais permitido ousar, seguir o seu estilo”, lembra a maquiadora especializada. 

Com a primeira regra decidida, basta fugir dos erros mais comuns. Conversamos com os maquiadores especializados Orlando Rosseto, Karina Bastos, Martha Noronha e Marcelo Mendonça. Eles indicaram as principais bolas fora da make de noivas.

1.Descaracterizar as sobrancelhas 
      A maquiagem deve seguir o estilo da noiva. Se ela gosta de make pesada, pode usar um estilo mais marcante. Quem nunca usa maquiagem deve apostar em algo mais leve. Outro erro capaz de mudar o estilo é desrespeitar as linhas das sobrancelhas, alongando demais. 

2. Usar blush em excesso 
É importante que a maquiagem da noiva apareça, mas alguns excessos são perigosos. O pior deles é o blush. 

3. Ser naturalista demais 
Optar por uma maquiagem leve não significa maquiagem invisível. “Não adianta querer parecer muito natural e acabar dando a impressão, na foto, de que a noiva estava sem maquiagem”, diz Orlando Rosseto. 

4. Descuidar do acabamento
 
Hoje, com as fotos em alta definição, os detalhes da maquiagem aparecem muito. Por isso, é preciso dar um bom acabamento com os tons esfumaçados. 

5. Usar sombra branca
 
Parece tentador, uma vez que a noiva veste branco. Mas usar sombra na mesma cor abaixo da sobrancelha fica desarmônico, na opinião de Karina Bastos. 

6. Não combinar com o horário 
Não adequar o tipo de maquiagem com o horário em que a noiva vai casar também é um erro grave, segundo Orlando Rosseto. Quem se casa de manhã deve evitar uma maquiagem 
           
7. Não obedecer ao biótipo 
Consulte um especialista para saber quais cores mais combinam com seu tom de pele e de cabelo. “Não é recomendável às loiras usar tons muito avermelhados ou acobreados. Nem às morenas optar por tons muito rosados”, resume Rosseto. 

8. Abusar das cores 
Evite misturar muitas cores. Suas fotos vão para um álbum que será visto por muito tempo e adotar uma moda de época pode pegar mal. Fuja também do glitter e use cores fortes, como verde, roxo, azul e lilás, só com tons em harmonia, bem esfumaçados para que não marcar demais. 

9. Exagerar em todos os pontos
 
Não carregue muito nos olhos e na boca: escolha um só ponto para valorizar. “Também não é recomendável deixar a noiva com aspecto de pele muito carregada, usando muito pó ou base”, diz Marcelo Mendonça. O exagero tira um pouco a identidade da noiva, que deve ser sempre natural e iluminada. 

10. Dispensar make à prova d’água 
“Noiva chora, se emociona, por isso não dá pra fugir dos produtos à prova d’água”, lembra Martha. O principal é o rímel, o lápis e a cola dos cílios postiços, se usado. O batom também deve ser de longa duração, para a noiva não perder o visual ao longo da festa. 


Fonte : http://delas.ig.com.br/noivas/maquiagemecabelo/10-erros-fatais-na-maquiagem-das-noivas/n1597258441334.html

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

PROTETORES SOLARES REPROVADOS EM TESTE

Independente do verão, o protetor solar é um item essencial para todos os dias, especialmente em um país como o nosso. O problema é quando não funciona! O que? Isso mesmo! Pasmem!
A Pro-Teste Associação de Consumidores (Pro Teste) avaliou vários protetores (fator 30) e chegou a uma triste conclusão: oito das dez marcas avaliadas falham na eficácia. De maneira geral, os protetores L’Oréal Solar Expertise e o Cenoura & Bronze foram os que se saíram melhor na avaliação de eficiência do filtro solar.
Perdeu seu efeito protetor quando exposto ao calor. As marcas reprovadas foram consideradas fotoinstáveis e não mantiveram 80% da proteção inicial após uma hora de uso a uma temperatura de 40º (marcas reprovadas: Avon, Hélioblock, Nivea, Banana Boat e Sundown). A marca Coppertone tinha a informação que era fator de proteção 30 quando o teste mediu 25.
Não acusou o fator de proteção UVA. De acordo com a pesquisa, somente as marcas: L’Oréal Solar Expertise, Cenoura & Bronze e Natura tinham o fator de proteção UVA. O problema é que em todos os rótulos indicavam que havia esse tipo de proteção. No Brasil, a legislação não exige que tenha substâncias bloqueadoras dos raios UVA, mas a Pro Teste faz um apelo a partir dessa pesquisa para que a ANVISA passe a exigir isso. Você achou que acabou? Não!
Possuíam em sua composição benzophenone-3 – substância potencialmente cancerígena. Essa substância já é proibida em vários outros países. Três marcas não continham substância – L’Oréal Solar Expertise, Cenoura & Bronze e o Hélioblock da La Roche-Posay.
A pesquisa avaliou os seguintes aspectos: análise de rotulagem, composição, irritabilidade, hidratação, proteção, resistência a exposição solar e teste em uso. Como vocês podem ver, o teste foi bastante completo. Veja o quadro do teste (extraído da Folha de São Paulo).
Fonte : www.mulherdigital.com

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

FELIZ LIVRO NOVO

Recebi esta mensagem especial exatamente hoje e quero dividir com vocês.
Desejo um Feliz e abençoado Livro Novo .


Quando 2014 começou, ele era todo seu. Foi colocado em suas mãos.
Você podia fazer dele o que quisesse.
Era como um Livro em branco, e nele você podia colocar um poema, um pesadelo, uma blasfêmia, uma oração.
Podia... Hoje não pode mais; já não é seu.
É um livro já escrito. Concluído.
Como um livro que tivesse sido escrito por você, ele um dia lhe será lido, com todos os detalhes, e você não poderá corrigi-lo.
Estará fora de seu alcance.
Portanto, antes que 2014 termine, reflita, tome seu velho livro e o folheie com cuidado.
Deixe passar cada uma das páginas pelas mãos e pela consciência; faça o exercício de ler a você mesmo. Leia tudo...
Aprecie aquelas páginas de sua vida em que você usou seu melhor estilo. E aquelas que você conheceu pessoas maravilhosas, aquelas que você se  divertiu fazendo o que mais gosta. Leia também as páginas que gostaria de nunca ter escrito.
Não, não tente arrancá-las. Seria inútil.
Já estão escritas.
Mas você pode lê-las enquanto escreve o novo livro que será entregue.
Assim, poderá repetir as boas coisas que escreveu, e evitar reescrever as ruins.
Para escrever o seu novo livro, você contará novamente com o instrumento do livre arbítrio, e terá, para preencher, toda a imensa superfície do seu mundo.
Se tiver vontade de beijar seu velho livro,  beije-o.
Se tiver vontade de chorar, chore sobre ele e, a seguir, coloque-o nas mãos do Criador. Não importa como esteja...
Ainda que tenha páginas ruins,  entregue e diga apenas duas palavras: Obrigada e Perdão!
E, quando 2015 chegar, lhe será entregue outro livro, novo, limpo, branco e todo seu, no qual você irá escrever o que desejar...
FELIZ LIVRO NOVO!