sexta-feira, 27 de março de 2015

Se você tiver estes 3 fatores de risco perderá 13 anos de vida

Segundo um estudo recente, pessoas sem três fatores de risco aos 45 anos são diagnosticadas com insuficiência cardíaca 11 a 13 anos mais tarde, em média, do que as pessoas que possuem esses fatores de risco na mesma idade.
A insuficiência cardíaca, uma condição crônica na qual o coração não consegue bombear sangue suficiente para atender as necessidades do corpo, pode ser adiada da vida de uma pessoa se ela não desenvolver obesidadehipertensão e diabetes.
As pessoas com apenas um ou dois desses fatores de risco desenvolveram insuficiência cardíaca em média 3 a 11 anos mais cedo do que as pessoas com nenhum dos fatores de risco.
Resultado de imagem para fotos do coração

Vivendo menos, vivendo mal

A insuficiência cardíaca é uma doença de alta prevalência que incide predominantemente nos mais idosos. É a maior causa de internação por doença cardiovascular no Brasil.
“A mensagem deste estudo é que prevenir ou retardar o aparecimento desses fatores de risco pode aumentar significativamente o número de anos que você pode viver livre de insuficiência cardíaca”, disse Ahmad Faraz, professor de cardiologia da Universidade Northwestern (EUA) e principal autor do estudo.
A insuficiência cardíaca aumenta o risco de outros problemas cardíacos, danos a outros órgãos e tem uma variedade de sintomas que afetam a qualidade de vida, tais como fadiga, inchaço e tosse persistente ou chiado. Cerca de metade das pessoas com insuficiência cardíaca morrem dentro de cinco anos de ser diagnosticadas.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, não só no Brasil, mas no mundo todo, as doenças cardíacas serão a principal causa de morte nos próximos 25 anos.
As recentes descobertas oferecem uma maneira dos médicos comunicarem a seus pacientes a importância de evitar obesidade, hipertensão e diabetes. “Muitas vezes, médicos dão aos pacientes métricas de risco que são relativas e abstratas. É uma mensagem muito mais poderosa quando você diz a pacientes na faixa dos 30 ou 40 anos que eles serão capazes de viver pelo menos 11 a 13 anos sem insuficiência cardíaca se puderem evitar o desenvolvimento desses três fatores de risco”, argumenta Ahmad.

O estudo

Os pesquisadores analisaram dados de quatro grandes estudos incluindo um total de 18.280 pessoas realizados ao longo dos últimos 40 anos. Eles identificaram quase 1.500 casos de insuficiência cardíaca e compararam a idade em que os pacientes foram diagnosticados contra seu estado de saúde e fatores de risco aos 45 anos.
As pessoas sem obesidade, hipertensão ou diabetes aos 45 anos que desenvolveram insuficiência cardíaca foram diagnosticadas em média aos 80 anos, no caso dos homens, e 82 das mulheres. Pessoas com todos os fatores de risco que desenvolveram insuficiência cardíaca, em média, receberam seu diagnóstico no fim de seus 60 anos ou início dos 70.
Os pesquisadores planejam investigar mais profundamente os dados para determinar se o uso de medicamentos para controlar os fatores de risco ajuda a retardar o aparecimento da insuficiência cardíaca. Eles também planejam avaliar se existem diferenças nas associações de fatores de risco entre os diferentes grupos raciais.
Fonte: http://hypescience.com/evite-estes-tres-fatores-de-risco-e-ganhe-13-anos-a-mais-de-qualidade-de-vida/

sexta-feira, 20 de março de 2015

ESTES NOVOS MEDICAMENTOS PODERÃO TE DAR MUITOS ANOS DE VIDA: CONHEÇA OS SENOLÍTICOS

Uma equipe de pesquisadores do The Scripps Research Institute (TSRI) – um renomado laboratório de biomedicina dos Estados Unidos, em conjunto com os pesquisadores da Mayo Clinic, uma organização sem fins lucrativos da área da saúde, também dos Estados Unidos, e outras instituições recentemente identificaram uma nova classe de drogas, a qual estão chamando de Senolíticos.

O que são os Senolíticos?

Em pesquisas desenvolvidas em animais, os senolíticos, ou “senolytics”, termo original em inglês, mostraram um efeito surpreendente: eles diminuem drasticamente o processo de envelhecimento, além de aliviar sintomas de fragilidade que vem com a idade, melhorar a função cardíaca e estender a vida útil saudável.
De acordo com o Professor Paul Robbins, PhD da TSRI e um dos líderes da pesquisa, este estudo é um grande primeiro passo para o desenvolvimento de tratamentos que podem ser oferecidos de forma segura aos pacientes com doenças relacionadas a transtornos de idade.
“Quando os agentes senolíticos, como a combinação que identificamos, são utilizados clinicamente, os resultados podem ser transformadores”, avalia.
Segundo o Professor James Kirkland, autor sênior do novo estudo, os protótipos desses agentes senolíticos têm comprovado sua capacidade para aliviar várias características associadas ao envelhecimento e podem, eventualmente, se tornarem viáveis para atrasar, prevenir, aliviar ou mesmo reverter múltiplas doenças crônicas e deficiências.
Resultado de imagem para fotos medicamentos

Encontrando o alvo

As células senescentes – células que pararam de se dividir – se acumulam com a idade e aceleram o processo de envelhecimento. Uma vez que o “healthspan” (tempo livre da doença) em camundongos foi reforçado para matar essas células, os cientistas encontraram tratamentos que poderiam realizar essa mesma tarefa em humanos

A questão é…

Os cientistas foram confrontados com a questão, porém, de como identificar e atingir as células senescentes sem danificar outras células.
A equipe suspeita que a resistência das células senescentes à morte por stress e outros danos poderiam fornecer uma pista. De fato, usando a análise de transcrição, os pesquisadores descobriram que, como as células cancerosas, as células senescentes têm um aumento da expressão de “redes pró-sobrevivência” que os ajudam a resistir à morte celular programada.
Esta descoberta fornece critérios-chave para procurar potenciais candidatos a fármacos.

Vamos poder comprar senolíticos em breve?

Na verdade, a gente já pode. Usando estes parâmetros, a equipe encontrou senolíticos em dois compostos já disponíveis no mercado: o dasatinib, medicamento para o cancro (vendido sob o nome comercial Sprycel®) e quercetina, um composto natural vendido como um suplemento que atua como um anti-histamínico e anti-inflamatório.
Mais testes em cultura de células mostraram que estes compostos induzem seletivamente a morte de células senescentes.
Os dois compostos, contudo, tinham diferentes pontos fortes.
O Dasatinib é eficiente para eliminar progenitores das células de gordura humanas senescentes, enquanto a quercetina se mostrou mais eficaz contra as células endoteliais humanas senescentes e células-tronco da medula óssea do rato. Uma combinação dos dois foi em geral, e como esperado, mais eficaz.

Resultados notáveis

Em seguida, a equipe analisou como estas drogas afetaram a saúde e o processo de envelhecimento em camundongos.
“Em modelos animais, os compostos melhoraram a função cardiovascular e exercícios de resistência, reduziu a osteoporose e a fragilidade, e prologaram o tempo livre da doença”, disse Niedernhofer, cujos modelos de envelhecimento acelerado dos animais foram amplamente utilizados no estudo. “Notavelmente, em alguns casos, estas drogas fazem efeito com que apenas um único curso de tratamento.”
Em ratos velhos, a função cardiovascular melhorou no prazo de cinco dias de uma dose única de senolíticos. Essa dose levou a uma melhoria na capacidade de exercício em animais enfraquecidos pela terapia de radiação utilizada para o cancro.
O efeito durou pelo menos sete meses após o tratamento com as drogas. A administração da droga periódica dos ratos com envelhecimento acelerado prorrogou o tempo livre da doença (healthspan)nos animais, retardando os sintomas relacionados com a idade, degeneração da coluna e osteoporose.
Os autores advertem que mais testes são necessários antes da utilização em seres humanos. Eles também observam que ambas as drogas em estudo têm possíveis efeitos colaterais, pelo menos, com o tratamento a longo prazo.
Os pesquisadores, no entanto, continuam otimistas sobre o potencial de seus achados. “A senescência (processo de envelhecimento dos seres vivos) está envolvida em uma série de doenças e patologias por isso poderia haver muitas possibilidades de aplicações para estes compostos e seus similares”, disse Robbins. “Além disso, nós antecipamos que o tratamento com drogas senolíticas para eliminar as células danificadas seria pouco frequente, reduzindo a chance de efeitos .
Fonte:http://hypescience.com/senoliticos-senolytics/

quarta-feira, 11 de março de 2015

10 GRANDES CIDADES ENTRE AS MAIS SEGURAS PARA SE VIVER AO REDOR DO MUNDO

Usando 44 indicadores específicos para decidir quão seguras certas cidades são, o “Safe Cities Index 2015” (Índice de Cidades Seguras de 2015), desenvolvido pelo The Economist Intelligence Unit, fez um ranking das grandes cidades menos perigosas do mundo.
O The Economist Intelligence Unit (EIU, na sigla inglês) é uma empresa independente dentro do grupo The Economist que presta serviços de previsão e consultoria por meio de pesquisa e análise.
O índice se concentra em 50 cidades (veja abaixo todas as pesquisadas), selecionadas com base em fatores como representação regional e disponibilidade de dados. Por isso, não deve ser considerado uma lista completa das cidades mais seguras do mundo.
Ainda assim, é um bom indicador de como anda a segurança nas maiores cidades do planeta. Veja o top 10 das mais seguras:
  1. Tóquio (Japão)
  2. Singapura (Cidade-estado)
  3. Osaka (Japão)
  4. Estocolmo (Suécia)
  5. Amsterdam (Holanda)
  6. Sydney (Austrália)
  7. Zurique (Suíça)
  8. Toronto (Canadá)
  9. Melbourne (Austrália)
  10. Nova York (EUA)

Metodologia

As cidades inclusas no estudo, foram, por região:
  • América do Norte: Toronto, Nova York, São Francisco, Montreal, Chicago, Los Angeles, Washington.
  • América Central e do Sul: Santiago, Buenos Aires, Lima, Rio de Janeiro, São Paulo, Cidade do México.
  • Europa: Estocolmo, Amsterdam, Zurique, Barcelona, Londres, Frankfurt, Madrid, Bruxelas, Paris, Milão, Roma, Istambul, Moscou.
  • Oriente Médio e África: Abu Dhabi, Doha, Cidade do Kuwait, Riade, Johanesburgo, Teerã.
  • Ásia-Pacífico: Tóquio, Singapura, Osaka, Sydney, Melbourne, Hong Kong, Taipei, Seoul, Xangai, Shenzhen, Tianjin, Pequim, Guangzhou, Bangkok, Délhi, Mumbai, Ho Chi Minh, Jakarta.
grandes cidades

As cidades foram analisadas em quatro categorias principais:
  • Segurança digital: roubo de identidade, privacidade online;
  • Segurança da saúde: meio ambiente, qualidade do ar e da água;
  • Segurança de infraestrutura: edifícios, estradas, pontes;
  • Segurança pessoal: crime, violência.
A EIU também consultou pesquisadores e especialistas para analisar os dados, e levou em conta entrevistas e informações de fontes como a Organização Mundial de Saúde.

O Brasil no ranking

As duas cidades brasileiras incluídas no estudo ficaram na metade inferior da tabela. O Rio de Janeiro aparece na 35ª posição, e São Paulo na 40ª.
Em geral, nossos vizinhos se saíram melhor. Santiago aparece em 28º, Buenos Aires em 31º e Lima em 33º. Só a Cidade do México (considerada América Central pelos pesquisadores) ficou para trás, no 45º lugar do ranking.
No ranking por categoria, em segurança digital, São Paulo (39) fica na frente do Rio (40). Em saúde também: 36ª posição versus 38ª posição, bem como em infraestrutura (35ª posição versus 38ª posição). Em segurança pessoal, no entanto, o Rio aparece bem na frente: na 31ª posição, enquanto São Paulo ficou em 46º, entre as cinco mais violentas e criminosas das grandes cidades analisadas.

A mais segura x a menos segura

A capital japonesa foi de longe a que se saiu melhor entre todas as grandes cidades. Enquanto isso, Jakarta ficou com o último lugar da lista de 50 cidades.
Sem surpresa, o índice sugere uma divisão entre cidades de mercados desenvolvidos, que tendem a ficar na metade superior da lista, e cidades de mercados em desenvolvimento, que aparecem na metade inferior. Cidades asiáticas ricas (Tóquio, Cingapura e Osaka) ocupam as três primeiras posições no índice, enquanto vizinhas mais pobres (Ho Chi Minh e Jacarta) preenchem duas das três últimas posições. Todas as principais cidades do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) ficaram na metade inferior também.
Mas vale notar que riqueza não é sinônimo de segurança: todas as cidades do Oriente Médio no índice caem na faixa de renda mais alta, mas apenas uma (Abu Dhabi, em 25º) aparece na metade superior da tabela.
Outra coisa que é importante destacar é que estar estatisticamente seguro não é o mesmo que sentir-se seguro. Das 50 cidades, apenas Zurique e Cidade do México obtiveram a mesma pontuação no índice global como fazem no indicador que mede a percepção de segurança entre os seus cidadãos. De resto, cidadãos dos EUA, por exemplo, tendem a se sentir menos seguros do que deveriam, com base na posição de suas cidades no índice.
Os pesquisadores creem que o desafio dos governos é traduzir os progressos em matéria de segurança na mudança da percepção pública.
Fonte: http://hypescience.com/10-grandes-cidades-entre-as-mais-seguras-para-se-viver-ao-redor-do-mundo/